O amor não pode ser deixado solto e perdido como uma folha ao vento. Amar é cuidar amiúde. É troca de palavras afetuosas, carícias, olhares, sensações. É uma procura por novidades capazes de apimentar a relação. É a capacidade de se permitir ser surpreendido e ter inato o dom de surpreender. É cuidar, cativar, dar liberdade, partilhar, renunciar, incentivar. Há tantos atos implícitos no amor! Pequenos detalhes fazem uma grande diferença. Numa relação é necessário sair do seu habitar natural às vezes, da mesmice, da zona de conforto, ousar e inovar. Saber alimentar o sentimento com criatividade e dedicar-se, pois nada na vida sobrevive quando negligenciado. E o amor, o mais sublime dos sentimentos, não pode ser alimentado com migalhas. Precisa ser construído e renovado. Amor é sentimento profundo e transbordante. Quem não se aprofunda, fica buscando-o de maneira rasa, não será capaz de amar. Não é necessário redesenhar o que incrustamos na alma.
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